terça-feira, 22 de novembro de 2016

Descomplicar

As vezes me pergunto, por que é tão difícil curtir o momento? Por que para tudo as pessoas envolvem tantos sentimentos?
Fico observando esses jovens de hoje, ao mesmo tempo que tem pressa para tudo, quando o assunto é sentimento se fecham. Fico observando, quantas oportunidades de viverem algo especial, eles perdem. Quantas oportunidades de crescimento e amadurecimento perdido, tudo porque o medo de se expor, o medo de sofrer é gigantesco. Ao meu ver, eles não estão preparados para lidar com seus próprios sentimentos.
Costumo dizer que ninguém morre de amor, todas as emoções que amar nos trazem, faz parte da vida.
Que tal descomplicarmos???




quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Não há razões para não ser feliz. Mas pra ser feliz, preciso de uma razão

A frase do título, faz parte da letra de uma música, quando a ouvi pela primeira vez, fiquei apaixonada. Mas sempre que ouço essa parte da música, meu coração dispara.
"Não há razões para não ser feliz
 Mas para ser feliz preciso de uma razão".
Parei para pensar sobre o que é ser feliz, será que realmente sou ou estou feliz? Será que não estou acomodada com tudo?
Realmente a minha felicidade depende de mim, eu escolho ser feliz ou não. Mas é tão mais fácil ser feliz, com pessoas a nossa volta que querem a nossa felicidade. É mais fácil ser feliz, quando se tem uma razão, um motivo para isso.
Hora de reavaliar a minha felicidade.

Fantasma
Luan Santana/Marilia Mendonça

sábado, 5 de novembro de 2016

Ele é Minha Droga

E de repente sou pega de surpresa, com a seguinte frase: "Ele é minha droga".
Fiquei sem reação, simplesmente parei e fiquei olhando. São raras as vezes que não consigo argumentar, e com certeza essa foi uma dessas vezes.
Já tinha ouvido esse termo, mas como reagir quando isso acontece com alguém próximo?
Desse momento em diante, eu simplesmente ouvi e é muito interessante, porque a pessoa em questão, tem ciência de tudo e optou por se afastar. Entre uma fala e outra, eu ouvi: "É que quando estou amando, sou totalmente influenciável". Como assim? Do nada se perde a personalidade??
Vamos lá, o que estou refletindo?
A pessoa tem total controle da vida, longe da "droga" em questão, ela não bebe, não fuma, não tem necessidade de fumar uma maconha para relaxar, etc. Se a outra parte, a que chamamos de "droga", longe do ser amado, continua na mesma vida? Continua com os mesmos hábitos? QUEM REALMENTE É A DROGA NA VIDA DO OUTRO?
Se consigo me controlar, por que me deixo levar ao invés de ajudar quem amo? 
Para mim, tudo isso é muito confuso. Lembrando que não estou julgando ninguém, mesmo porque, amo muito essa pessoa influenciável. Estou tentando entender, porque sei que devem ter muitas pessoas com esse sentimento, nessa situação. E o pior, é que devem ter muitas pessoas, que não conseguem se afastar da outra pessoa, porque são realmente dependentes.


http://migre.me/vpTrv


quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Ausência... quando não há o que fazer.

E da noite para o dia, minha vida virou de cabeça para baixo, fui forçada a me acostumar com a ausência, mas não com uma ausência qualquer, mas com a ausência da mulher da minha vida, ausência daquela a qual eu devo o que sou. Como assim eu tenho que ser forte??? Quem cuidará de mim agora? Quem ouvirá meus desabafos? Quem me dará colo? Como assim ela se foi? 
Então está bem, serei forte. De que jeito? O cheiro dela está pela casa, tudo o que tem dentro da casa, foi escolhido por ela!!!
O que mais ouvia: "Ela descansou" ou "Ela está na glória com o Pai". 
Sempre concordei, mas e eu????? Eu estou aqui ainda, minha alma está chorando e nada vai aliviar essa dor. Não estou menosprezando o poder de Deus, mas eu sei do meu relacionamento com Ele e Ele me conhece muito bem, tenho certeza que Ele entendeu meu sofrimento, por diversas vezes me senti sendo carregada por Ele. Não sei se já passaram por isso, mas o deserto que o luto causa, é devastador, no meu caso saber que "nunca" mais comeria aquele arroz, achar bilhetinhos dela, agradecendo por ser uma boa filha, saber que bilhetes com aquela letra, eu não receberia mais...
Nosso relacionamento era de muito amor e cumplicidade, claro que brigávamos, ela na maioria das vezes me dava gelo, porque eu tinha que amadurecer.
O que quero dizer, é que no meu caso, não é remorso, é a ausência mesmo, é a saudade que aumenta a cada dia.
O tempo foi passando, e hoje após 12 anos, ainda me acostumo com a ausência e convivo com a saudade. Ainda escuto sua doce voz me chamando. Vejo meu filho brincando e imagino como ela se divertiria com ele.
A morte trás uma ausência, que por mais que tentemos, não há o que fazer para amenizar a dor.